Falar é uma condição inerente aos seres humanos, embora outros animais tenham linguagem característica a cada espécie que, de algum modo, cumprem a sua função básica: comunicar-se ou fazer-se entender.
Outra função humana que, também, é natural, o ouvir, difere de outra condição imprescindível à comunicação, o escutar, efetivamente.
Não, não é a mesma coisa! O ouvir é uma função natural do ouvido, o que, em princípio, não difere de qualquer outro animal, mas, o escutar exige um envolvimento mental e intelectual que implica em atenção e em interação com o interlocutor.
Não sei se é um fenômeno de época, de tempos corridos, frenéticos, ansiosos, egocêntricos, o fato é que, hoje, pouco se escuta, o que compromete, seriamente, os relacionamentos o entendimento e a compreensão do outro.
Escutar – ou ouvir com atenção – é mais que um ato de civilidade e educação, é uma demonstração inequívoca de interesse pelo outro, de doação. É o reconhecimento da importância do outro, e, em certo sentido, é fundamental para o seu equilíbrio emocional e afetivo.
Tanto é verdade, que essa simples condição humana se tornou matéria-prima e ganha-pão de terapeutas de todo tipo, e em função disso é que a frase diz o suficiente: "Hoje em dia, escutar é um dos maiores elogios, ignorar é um insulto”.
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