quarta-feira

Novas tecnologias na produção do alcool ou etanol

Uma das preocupações, e acusações, feitas ao álcool brasileiro, por entidades ambientalistas e governos estrangeiros, seria a expansão das lavouras da cana em áreas de florestas, motivo até justificado, se não fossem as evidências de que as reações só começaram depois que se confirmaram as suspeitas de que o etanol efetivamente viável economicamente, é o brasileiro, já que a produtividade tanto na Europa como nos EUA, que utilizam cereais, é baixa e muito cara, além de comprometer a produção e preços dos alimentos.

A partir dessa necessidade, a Petrobras começou a investir em novas tecnologias para aumentar a produção de álcool, sem expandir a área de cana plantada, o que provavelmente estimularia a competição, por espaço, com a produção de alimentos e o desmatamento, como falamos acima.

Os seus pesquisadores, junto com os da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveram um método de produção do álcool, a partir do bagaço da cana, que é o resíduo agroindustrial mais expressivo do Brasil, logo “matéria prima em abundancia”, que será reciclado, agora, com a nova tecnologia.

É uma grande descoberta e que promete aumentar em 40% a produção nacional do álcool e consolidar a posição estratégica do Brasil, como grande produtor mundial de biocombustíveis.

Os pesquisadores da Petrobras afirmam, ainda, que a mesma tecnologia pode ser utilizada na fabricação do bioetanol, com resíduos vegetais, como palha ou capim, além de resíduos do processamento da mamona, soja e outros vegetais.

A Petrobras definitivamente assumiu, a sua posição de produtora de energia, e não só a de petróleo e derivados.


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