A partir dessa necessidade, a Petrobras começou a investir em novas tecnologias para aumentar a produção de álcool, sem expandir a área de cana plantada, o que provavelmente estimularia a competição, por espaço, com a produção de alimentos e o desmatamento, como falamos acima.
Os seus pesquisadores, junto com os da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveram um método de produção do álcool, a partir do bagaço da cana, que é o resíduo agroindustrial mais expressivo do Brasil, logo “matéria prima em abundancia”, que será reciclado, agora, com a nova tecnologia.
É uma grande descoberta e que promete aumentar em 40% a produção nacional do álcool e consolidar a posição estratégica do Brasil, como grande produtor mundial de biocombustíveis.
Os pesquisadores da Petrobras afirmam, ainda, que a mesma tecnologia pode ser utilizada na fabricação do bioetanol, com resíduos vegetais, como palha ou capim, além de resíduos do processamento da mamona, soja e outros vegetais.
A Petrobras definitivamente assumiu, a sua posição de produtora de energia, e não só a de petróleo e derivados.
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