O livro “O Segredo”, que gerou mensagens em Power Point que “rolam” na Internet, o filme que também passa de mão em mão em cópias fáceis, feitas nos PCs, parecem ser, como ele diz, uma revelação de um segredo que permaneceu oculto para a grande maioria das pessoas, por obra e graça das religiões, notadamente, a Igreja Católica.
É mais um episódio da vertente científica, de pretender firmar-se como alternativa “religiosa”, nos corações e mentes das pessoas, em contraposição e ou substituição das religiões tradicionais, principalmente a maior igreja ocidental, a Católica. É uma apropriação indébita, aliada a uma mentira mesmo. Apropriação indébita porque “o segredo” é um conhecimento muito antigo, provavelmente milênios antes de a ciência oficial existir como tal.
E mentira quando acusa e culpa a Igreja Católica de tê-lo ocultado e impedido o acesso a grande maioria das pessoas, quando qualquer pessoa que conheça, mesmo que rasteiramente, o Evangelho, ou que tenha passado por uma missa ou pregação cristã de outras igrejas, conhece uma das falas muito conhecida de Jesus: "Pedi e recebereis, batei e abre-se-vos-a”.
O mérito do livro, apesar da apropriação indébita e da mentira, é o de colocar “o segredo” em uma linguagem – como poderia dizer? – neurolinguística, que também é uma palavra nova para um conhecimento milenar, e facilitar a compreensão para muita gente, que até se sente privilegiada, por possuir um conhecimento poderoso e “inédito”.
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