terça-feira

Educação e Consciência

É comum confundirmos nível de escolaridade com conhecimento, informação e ou consciência, política e social, por exemplo.

Na forma como a educação, desde o nível médio ao superior ocorrem, com uma orientação – como poderíamos dizer? – funcional, ou seja, primeiro voltada – no nível médio – para o vestibular e depois – o superior – estritamente para a habilitação profissional, não sobra espaço/tempo para outra coisa.

A depender da área, e é a grande maioria delas, o muito que se consegue, é uma formação técnica.

Isso, ainda, se a cola, os trabalhos só assinados, copiados, comprados prontos e outros recursos mais permitirem.

O conhecimento, a informação – no sentido amplo – que é o real, passa longe desse processo de habilitação técnica convencional.

Mas o culto a escolaridade superior, não deixa ver que os técnicos e doutores continuam – fora de sua área específica – tão ignorantes e desinformados como qualquer pessoa sem esse nível de escolaridade e que não faz um esforço pessoal para isso.

Na universidade, a oportunidade de se ter ou adquirir uma formação mais ampla, universal, que fundamente a formação de um conhecimento/consciência, são grandes, mas não ocorrem.

Mas se não existe conhecimento, informação e consciência no “de nível superior”, no geral sobra pose e pretensão, que acaba levando a uma ação social e política tão medíocre e desastrosa como a de um desescolarizado comum.

A boa notícia, é a Reforma Universitária que já esta aí se implantando – inicialmente nas Universidades Públicas – e vem, entre outros, com o objetivo de reduzir a ênfase excessivamente tecnicista do ensino e atender também a formação do profissional como um todo, resgatando o caráter universalista e humanista da Universidade.


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