sexta-feira

Bioética e células tronco


O aborto, a eutanásia, a pena de morte, como as pesquisas com embriões humanos provocam muita controvérsia, em parte devido à maneira simplista e utilitarista com que a abordam certa mídia a serviço, provavelmente, de laboratórios e ou governos, utilizando a melhoria da qualidade de vida de pessoas como pretexto.
A bioética que discute a adoção de princípios éticos e/ou critérios na pesquisa científica, não tem, como parece, um caráter obsoleto, atrasado ou religioso tradicional, só porque as grandes religiões a defendem, mas, é uma questão de respeito à vida como princípio, o que é, ou pelo menos deveria ser, de interesse de todos independente da crença que tenham ou professem.
A simplificação do discurso dos que a defendem e a desqualificação das pessoas e/ou instituições que a combatem, alegando atraso nas pesquisas e na evolução da ciência, mostram exatamente o contrario. Em nome do lucro fácil e rápido, lançam mão do método mais à mão e menos trabalhoso.
A prova do argumento, é que em países como os EUA, que adotaram oficialmente uma postura contra as pesquisas com embriões humanos, acabam de anunciar uma nova técnica de desenvolvimento de células tronco a partir da pele humana, quando não mais será necessário utilizar o paradoxo de se eliminar centenas de embriões – vida humana formada – para, hipoteticamente, salvar e ou melhorar a qualidade de vida de outros que, com certeza, poderão pagar pelo tratamento às grandes empresas/laboratórios.
Sabe-se que, o que move as grandes corporações dos medicamentos e da pesquisa médica, não é nenhum sentimento humanitário, e sim o lucro puro e simples, o que em si não é errado, mas, não à custa do sacrifício de milhares de vidas que, também, teem direito de nascer e viver.
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2 comentários:

Anônimo disse...

eu acho contra o uso de embrioes para salvar vidas que já existem pois deveriam deixar os embrioes terem tambem um direito de viver pois ja sao vidas formadas. Deveriam achar outros meios de se fazer esses procedimentos. Dai vai muito estudo e tempo pela frente

Paulo Athayde disse...

É isso!

Concordo com você. Já existe, não só perspectivas, mas, experiências comprovadas da criação de células tronco com o uso de outras técnicas que não impliquem em sacrifício de seres humanos reais – os embriões.

Uma das justificativas seria aquela que afirma haver “degeneração” do embrião depois de alguns anos de congelamento, que não teria mais condições de continuar e formar uma criança.

Nada mais falso. Para comprovar o que já se sabia, recentemente a mídia divulgou o caso de uma criança que nasceu de um embrião congelado há mais de 20 anos.

Insistir no uso dos embriões é continuar a dessacralização da vida, que parece vir perdendo importância em nome de uma falsa modernidade e de setores “científicos” questionáveis.

Um grande abraço