O IBGE, no último Programa Nacional de Amostragem por Domicilio – PNAD – 2007, concluiu, entre outras coisas, que 92% da população nunca foi ao cinema e nem aos museus. O que dá para inferir que, com um percentual tão elevado, os fatores responsáveis não são de ordem econômica ou social.
Existem centenas de museus dos mais variados gêneros – e para todos os gostos – que são testemunhas vivas da História do homem no país e no mundo com suas ricas experiências, que juntas construíram, não só o nosso passado, mas, fundamentaram o nosso presente e o mundo contemporâneo.
É ainda um traço de nossa cultura, a associação de “museu” com velharia, com coisa que não tem mais serventia, o que é um equívoco.
Não existe, efetivamente, uma política pública e/ou educacional para apoiar os museus e incentivar as pessoas a frequentarem, despertando um interesse que é comum em muitos povos.
Nesse sentido, uma nova legislação vem sendo discutida: O estatuto dos museus, que visa preencher esta lacuna e criar dispositivos para dinamizar a atividade no país.
O museu em suas infinitas versões é uma forma agradável e prazerosa de contar/conhecer a própria cultura, a História do país, do planeta terra, do homem e da humanidade.
Já que não existe uma política oficial – ainda – as próprias escolas deveriam incluir, entre as atividades do ano letivo, a visita periódica aos museus, quando a criança e o adolescente – desde cedo – aprenderiam a gostar e a cultivar o hábito.
A mídia também faria um bom serviço se divulgasse melhor os museus e exposições locais, como fazem quando chegam ao Brasil, mostras de museus estrangeiros, que se tornam sucesso absoluto, mesmo com entradas com preços elevados.
Foi o caso da exposição da obras do escultor francês Rodin, a de Leonardo Da Vinci, Retratos de Versailles (Fr) e outra sobre o Darwin, entre outras.
As entradas nos museus nacionais têm preços simbólicos, e pelo menos um dia por
semana a entrada é gratuita. Pense nisso! Você pode descobrir um excelente programa.
Você costuma frequentar museus? Ou ainda não se permitiu este prazer?
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