Certo nível de insatisfação e de ansiedade gera uma pressão construtiva que acaba levando a novas realizações e/ou conquistas. Entretanto o que caracterizaria a normalidade seria a dose, já que sabemos que é exatamente o que diferencia o remédio do veneno.
Frequentemente se hipoteca tudo: a saúde, o bem estar e a qualidade de vida em uma corrida sem fim, para depois não ter condições, tempo e saúde para aproveitar, como comentamos no Blog: Coluna do Leitor, que você pode conferir aqui.
Cresce no mundo um movimento que visa resgatar o direito/necessidade do não fazer nada. É o “anti-fasttudo” que tomou conta das pessoas, que se vêem excessivamente acelerados sem ao menos saber o porquê. A parte mais visível do movimento é o slow food – no Brasil – e que vê no ato de comer uma síntese de toda uma filosofia de vida que pode levar a excelência na qualidade de vida ou à sua degeneração.
É uma interrupção no ritmo usual, com regularidade, para a contemplação ou para ficar despretensiosamente sem fazer nada, seja olhando o por do sol, passeando em um parque, sentado observando o movimento das pessoas e/ou dos pensamentos, observando o movimento incessante das ondas do mar bater na praia...
É, trocando em miúdos, uma parada, um encontro ou reencontro consigo mesmo, imprescindível para continuar com tranquilidade e, sobretudo, consciência o que se faz ou mesmo resgatar o que se quis ser/fazer efetivamente.
O aumento vertiginoso em todo o mundo das doenças conhecidas como patologias do comportamento, o consumo excessivo de alcool, de anti-depressivos, de drogas de todo tipo, da obesidade e doenças físicas associadas aos hábitos e comporamento como cardícas, diabetes... refletem a quantas andam os nossos corações e mentes.
Se gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitterpara acompanhar as nossas atualizações
Follow @coisaeboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário