Esta se criando, gradualmente, sem que se perceba, uma “ditadura” do especialista, neste emaranhado de informações que infestam a Internet e os meios de comunicação em geral, notadamente a TV.
A publicidade usa e abusa da imagem de “especialistas”, para respaldar as suas mensagens publicitárias, e a profusão de jalecos brancos na divulgação de produtos ligados a saúde e higiene, é visível.
Nós acabamos introjetando este símbolo – o jaleco branco – como um indicador de autoridade, quando não se sabe, efetivamente, a sua autenticidade. É só uma imagem que visa dar credibilidade a produtos, quando não se pode aferir a sua autenticidade real.
Os programas de entrevista em jornais e programas de reportagens diversas estão sempre lançando mão de "especialistas” quando são freqüentes, as informações contraditórias, e não se sabe a que ou a quais interesses serve.
O especialista mesmo, existe, é claro, mas essa invasão que infesta os meios de comunicação, é um sintoma da “exaustão do argumento” e um alerta para não embarcarmos na “conversa de especialista”.
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