Sabe-se que ler com regularidade é também um pressuposto básico para se escrever e falar melhor, mas sobretudo, se dar bem na escola, pois já esta provado que a familiaridade com o livro facilita – na escola – a apreensão de conteúdo de qualquer disciplina.
Isso para nos atermos ao lado prático, que por si só, já deveria despertar a atenção e interesse, senão dos próprios alunos, mas dos pais, alem dos educadores de qualquer disciplina, não só os de Língua Portuguesa.
Digo dos pais, porque não se aprende, ou melhor, se desenvolve o hábito e o prazer de ler, na escola. Esse é um hábito maravilhoso que se cultiva na convivência com os filhos, muito antes que eles tenham idéia do que significam as letras.
É na leitura, acompanhada, das imagens dos livros infantis, que se começa a viajar no universo das estórias e da imaginação, e quando se iniciam o gosto e prazer pela leitura e pela criação.
Pela criação, porque todo o ato de escrever, de criar textos, passa, inevitavelmente, por essa viagem que começa na mais tenra infância, nas imagens, e continua nos textos propriamente ditos, pela vida a fora.
Levar a criança ao setor infantil das livrarias. Deixar que ela mesma escolha os livros – com um mínimo de intervenção e orientação – e acompanha-la na leitura em casa, com interesse, atenção é sobretudo regularidade, é onde tudo começa.
Quem não tem o hábito de ler, sabe o que significa o sofrimento das exigências de leitura necessárias, que a escola vai progressivamente exigindo, até a Universidade, onde “o bicho” realmente pega. Isso sem falar nos grandes momentos de prazer que perdeu, nessa viagem maravilhosa que nos espera quando abrimos um livro. Follow @coisaeboa
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